(...) ficámos,
por instantes, a olhar o horizonte em silêncio, o astro já mergulhara nas
águas, de um lado as estrelas multiplicavam-se como se ecos de sonhos por
sonhar, do outro ainda vestígios de luz, talvez o dia já caminhasse estrada
fora, mas olhasse para trás uma última vez, tudo estava em serenidade, das
águas aos céus, os corações humanos pertencem a uma outra realidade, o meu em
harmonia com as águas, o dela, neste momento, não sei, o seu olhar, no entanto,
sempre naquele resquício de luz lá no horizonte, talvez já não tivesse sonhos
por sonhar (...)
in Harmonia
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