Há coisas, nesta vida, que, de
repente, quase nos cegam com a sua evidência. Esta frase (Nós somos enquanto formos) é uma delas. Andava eu, num destes dias,
a pensar na real importância que temos para os outros, no que, de facto,
sucederia se fôssemos subtraídos das suas vidas, será, porventura, que algo se
lhes alteraria? Dariam realmente conta da nossa ausência? Até que ponto se
entrelaçam as nossas existências? Perplexo com estas e outras questões,
continuei a cismar, a cismar, a cismar, e subitamente esta evidência saiu-me ao
caminho: Nós somos enquanto formos. Confesso
que não foi balsâmica, afinal, não é esse o papel da verdade…
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