Não sei bem porquê, ou, em verdade, talvez saiba, mas
nunca gostei dela, desde a primeira vez que a vi, ainda me lembro, tão bem, ele
com uma cara aparvalhada, tinha, às vezes, de repetir as coisas, pelo menos,
três vezes para as ouvir, sempre tão longe, até que, cansada daquele estado de
coisas, resolvo questioná-lo directamente, ele, de início, afigurou-se-me
surpreso com a inferência que levou à questão, para o incentivar na resposta acrescentei
“Não te esqueças de que sou tua mãe! E ninguém te quer mais neste mundo, que a
tua mãe!” Ainda ofereceu mais alguma resistência – sinal de que não teria uma
oponente nada fácil –, mas lá acabou por relatar que namorava com ela há mais ou
menos um mês, era sua colega de escritório, cinco anos mais velha, que tinha um
filho de quatro anos, sim, tinha vivido maritalmente com um sujeito durante uns
três anos (...)
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