O seu nome pela voz do médico, porta do consultório aberta, com uma folha
na mão, lá se levantou, não lhe passou despercebida a crescente dificuldade, tentou
disfarçar para o mundo em redor, três ou quatro vultos, pouco mais reteve, há
muito deixara de olhar o outro, desde que passou a ver olhos em ecrãs em vez de
rostos, foi aí, sem dúvida, que declinou a procura de almas espelhadas em
olhares, o médico permaneceu, de folha na mão, sob a ombreira do seu
consultório, estendeu-lhe a mão para o cumprimentar e com um afável gesto
incitou-o a entrar (…)
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