A primeira vez que vi um filme de Tarzan, ainda por
cima o verdadeiro, com o supracitado actor que titula esta crónica, foi pela
sua mão. Teria uns seis ou sete anos. Irradiava o entusiasmo único da
criancice. Ele sorria com benevolência. Foi também a primeira vez que fui ao
cinema. Diga-se, em abono da verdade, que entrei nesta arte, dita a sétima,
pela porta grande. Nunca, até hoje, uma interpretação me impressionou tanto
como a daquela macaca. Aqui lhe deixo a minha homenagem. Ao sairmos, ele
disse-me, com um sorriso que só ele podia sorrir: Estavas com sete olhos! Acho que, até hoje, nunca usei esta
expressão, de alguma forma sinto que lhe pertence. Não tenho esse direito (Estavas com sete olhos!). Daí à natação
nem um pequeno passo foi. Bem sei, que ele queria um filho que nadasse como
Johnny Weissmuller (…)
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