… depois
surge a figura dele, lá vai, numa passada em que se lê o saber da amargura do
destino, mas obstina-se, lá vai, sempre, àquela hora, como se um rito, lá vai,
ela mão no vidro, a sentir aquela frieza que traz consigo sempre a memória do
real, a mão em adeus, ou num apelo, mas ele sempre, lá vai, a dobrar a esquina,
até que, por fim, apenas uma mão no vidro.
in E se de uma janela nem horizonte...
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