(…) pousa a caneta, olha-o, o rosto dele a chamá-la, ela
levanta-se, dá-lhe a mão, dedos entrelaçam-se no reforço de uma união sentida,
o rosto dela pede-lhe compreensão, ele hesita no cansaço, sim, a fadiga, ter um
prato arrefecido como horizonte ao jantar, ela reforça a união de dedos,
deposita-lhe o rosto no peito, e murmura inaudivelmente Sabes, tenho o mundo dentro de mim, assim ficam durante algum
tempo. Enquanto, lá fora, as luzes dos homens turvam o mapa dos céus.
in Não saias do meu horizonte
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