Há uns dias que esta frase não me
larga (O sonho tem a altura da infância),
surgiu-me assim de rompante, como quase todas as frases, nem me lembro onde
estava, e eu, fascinado, a ouvir o seu eco em mim, O sonho tem a altura da infância, e a compreender, subitamente,
muita coisa, a começar pela estreiteza dos meus sonhos, de facto, já tiveram
horizontes mais latos, entardeceres mais alaranjados, noites mais azuladas,
pois, de facto, hoje tudo uma outra coisa, será
viver o desaprender do sonho? (…)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.