Por detrás do balcão, observa vidas,
perdeu a conta àquelas que gostaria de ter vivido, escondia este anseio na
expressão hermética que há muito adoptara, no fundo, sempre foi uma
observadora, daí o fascínio por janelas, e só observa quem quer passar
despercebido, embora nela uma latente carência, que nem criança descalça, por
um gesto de calor, mas regressemos àquele balcão, de onde ela observa vidas (…)
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