Ele queria manifestar-lhe inequivocamente o seu amor,
assim, segue até à praia de sempre, pára o carro, sai de rompante, nem sente o
frio da hora, tal o calor do sentir, abre a porta do lado dela, estende-lhe a
mão, ela corresponde ao gesto, levanta-se com lentidão, como se em reticências de
timidez, essa leitura só o instiga mais, àquela hora uma chuva miudinha conferia
às coisas do mundo um carácter de irrealidade que apenas acentuava o facto de a
amar, os corpos fundem-se enquanto os lábios se descobrem (…)
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