"... certa
noite, o amigo mais próximo
deposita-lhe uma sugestão, pertinho do ouvido, e remata: Vais ver que não custa nada… A seguir, uma beira de estrada, um carro a desacelerar, o vidro baixa, o
sujeito anafado, com uma calvície suada, mais velho que o pai, de sorriso
suíno, três frases e negócio firmado, ela com a urgência renovada de retomar a
fuga, a dignidade já nem nos bolsos..."
in "O silêncio do verbo"
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