A música viaja-nos pela memória, ilumina
paisagens que julgámos esquecidas, levanta-nos dias que atirámos para um
qualquer canto obscuro de nós sem direito a um porquê, no fundo, mostra-nos quem fomos, quem somos, por onde caminha
o nosso sentir, por onde andou, e até onde se perdeu, às vezes de onde
dificilmente ressurgiu, neste ponto, recordo-me bem, guiava ameno, longe de
tempestades doutrora, mas temperado pela sua presença, havia nela qualquer
coisa de uma tarde de Domingo, como se um guião há muito conhecido, porém, de
onde não podiam surgir naufrágios, às vezes, é o suficiente, e, neste ponto da
minha vida, aprendi e bem, a valorizá-lo (…)
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