Ainda os distantes pontos luminosos
no tecto nocturno, aqui e ali o salto de um peixe, cantos da madrugada em
aparente dissonância, e ele sem a obstinação do pensar, apenas a leveza do
sentir, submerso nas sensações de uma aurora irrepetível, recorda-se de fechar
os olhos, assim que sentiu um tímido calor no rosto, e da sua voz se juntar a um
coro imemorial de saudação ao ser da vida.
in "Do outro lado do rio, há uma margem"
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