Livros

Livros

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

A morte de uma ideia



De repente, uma frase desvela o sentido das coisas, Só nos apaixonamos por ideias, e mais outra, Em verdade, nunca nos apaixonamos pelo outro, mas sim pela ideia que dele construímos, e ainda, Reparem: o outro nunca nos desilude, em verdade, é apenas a ideia a morrer, eu, siderado, na compreensão do Sentido, de facto, nunca tinha visto as coisas por esse prisma, então, na realidade, simplesmente apaixonei-me pela ideia que construí da… Bom, vou começar como deve de ser, ou seja, pelo início, estava-se naquela altura do ano em que se desespera por sol, o Inverno havia sido inclemente, já nem me recordava de olhar as alturas, tal o cinzentismo que nos cobria há tanto, pelos passeios, um trânsito de guarda-chuvas a potenciar eventuais acidentes, como música de fundo, o som contínuo dos limpa pára-brisas, no seu incessante movimento de pálpebras mecânicas (…)

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.