Livros do Escritor
terça-feira, 30 de janeiro de 2018
Nós somos enquanto formos
Há coisas, nesta vida, que, de
repente, quase nos cegam com a sua evidência. Esta frase (Nós somos enquanto formos) é uma delas. Andava eu, num destes dias,
a pensar na real importância que temos para os outros, no que, de facto,
sucederia se fôssemos subtraídos das suas vidas, será, porventura, que algo se
lhes alteraria? Dariam realmente conta da nossa ausência? Até que ponto se
entrelaçam as nossas existências? Perplexo com estas e outras questões,
continuei a cismar, a cismar, a cismar, e subitamente esta evidência saiu-me ao
caminho: Nós somos enquanto formos. Confesso
que não foi balsâmica, afinal, não é esse o papel da verdade…
domingo, 28 de janeiro de 2018
quinta-feira, 25 de janeiro de 2018
domingo, 14 de janeiro de 2018
Estará a palavra a morrer?
Não sei bem porquê, ou, em verdade, talvez saiba, mas
nunca gostei dela, desde a primeira vez que a vi, ainda me lembro, tão bem, ele
com uma cara aparvalhada, tinha, às vezes, de repetir as coisas, pelo menos,
três vezes para as ouvir, sempre tão longe, até que, cansada daquele estado de
coisas, resolvo questioná-lo directamente, ele, de início, afigurou-se-me
surpreso com a inferência que levou à questão, para o incentivar na resposta acrescentei
“Não te esqueças de que sou tua mãe! E ninguém te quer mais neste mundo, que a
tua mãe!” Ainda ofereceu mais alguma resistência – sinal de que não teria uma
oponente nada fácil –, mas lá acabou por relatar que namorava com ela há mais ou
menos um mês, era sua colega de escritório, cinco anos mais velha, que tinha um
filho de quatro anos, sim, tinha vivido maritalmente com um sujeito durante uns
três anos (...)
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