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domingo, 14 de janeiro de 2018

Estará a palavra a morrer?



Não sei bem porquê, ou, em verdade, talvez saiba, mas nunca gostei dela, desde a primeira vez que a vi, ainda me lembro, tão bem, ele com uma cara aparvalhada, tinha, às vezes, de repetir as coisas, pelo menos, três vezes para as ouvir, sempre tão longe, até que, cansada daquele estado de coisas, resolvo questioná-lo directamente, ele, de início, afigurou-se-me surpreso com a inferência que levou à questão, para o incentivar na resposta acrescentei “Não te esqueças de que sou tua mãe! E ninguém te quer mais neste mundo, que a tua mãe!” Ainda ofereceu mais alguma resistência – sinal de que não teria uma oponente nada fácil –, mas lá acabou por relatar que namorava com ela há mais ou menos um mês, era sua colega de escritório, cinco anos mais velha, que tinha um filho de quatro anos, sim, tinha vivido maritalmente com um sujeito durante uns três anos (...)

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