Livros

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segunda-feira, 18 de setembro de 2017


"Ela, neste momento, a ver-se, ali, parada, numa imobilidade expectante, na margem da estrada. A figura continua a cavar. Vestia um daqueles pares de calças que ostentava a geografia do tempo, uma outrora branca camisa desabotoada, e na cabeça pontificava uma boina que cheirava a sal e a terra. Raros são os objectos que comportam estes odores: sal e terra: o sonho e a realidade."

in "Do outro lado do rio, há uma margem"

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