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domingo, 14 de maio de 2017

Quando a magia decidiu partir…



Hoje vou falar de futebol. Confesso que desconheço o que me impele a tal coisa. Afinal nunca havia escrito sobre o mundo da bola. Apesar de, quem me conhece, saber da minha paixão por um clube que morou a Norte… Não é equívoco o uso do pretérito. De facto, o meu Futebol Clube do Porto partiu para um qualquer lugar incógnito... E não há sinais de que tão cedo regresse. Numa madrugada de há muito, mas simultaneamente parece que ontem, acordei sozinho, nem dei trabalho ao despertador, por casa, o silêncio da hora, pelas ruas, volta e meia, o eco de um carro como um singular lamento num tempo que se prolonga em demasia, mas, como disse anteriormente, hoje vou falar de futebol, pouco passava das cinco da manhã, nessa madrugada de há muito, porém, foi das vezes que menos me custou a acordar, para mim, talvez pela idade, ainda desconhecia o que era uma lâmina de barbear, havia qualquer coisa de aventura no ar, um quê de magia sobre as coisas, algo de irrepetível que só a meninice proporciona, talvez seja o futuro de portas escancaradas, pois, talvez...

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