Volta e meia, a ideia da morte. Não é nada de novo,
embora, nestes últimos tempos, com mais insistência. Desde criança, parte de
mim, na altura desconhecia o porquê, invejava os que partiam, por vários motivos,
primeiro, porque iam finalmente conhecer a Verdade,
um pouco como aqueles que assistem à sessão de cinema anterior à nossa, e, para
nosso desgosto, à saída vêm a comentar o final do filme, e nós nem na sala
ainda entrámos, segundo, por raras vezes, deste lado, ter encontrado conforto, sempre o peso de existir em
demasia sobre os ombros, a evidência de que nada é como queremos, de que o
sonho não encontra a porta de entrada no espaço do viver…
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