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domingo, 19 de janeiro de 2020

Divagações



A partir de hoje, se me perguntarem porque escrevo, responderei: porque a vida não me chega! É um facto: a vida não me chega! Aqui chegado, continuo sem lhe encontrar um sentido, quanto mais o Sentido, tantas teorias, da religiosidade às filosofias, porém, nada que, no quotidiano, mitigue uma extenuada questão regressada na voragem do acontecer: O que ando aqui a fazer? Se me perguntassem a coisa de uma outra forma (Gostas da tua vida?), a minha resposta seria pronta: Não! Quem responde o inverso (seja pela instaurada tirania do maldito politicamente correcto, para não ferir susceptibilidades próximas, pela ditadura do sorriso, a fraqueza de não reconhecer erros…), mente ou mente-se...

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