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sábado, 2 de novembro de 2019

Crónica ao Johnny Weissmuller


A primeira vez que vi um filme de Tarzan, ainda por cima o verdadeiro, com o supracitado actor que titula esta crónica, foi pela sua mão. Teria uns seis ou sete anos. Irradiava o entusiasmo único da criancice. Ele sorria com benevolência. Foi também a primeira vez que fui ao cinema. Diga-se, em abono da verdade, que entrei nesta arte, dita a sétima, pela porta grande. Nunca, até hoje, uma interpretação me impressionou tanto como a daquela macaca. Aqui lhe deixo a minha homenagem. Ao sairmos, ele disse-me, com um sorriso que só ele podia sorrir: Estavas com sete olhos! Acho que, até hoje, nunca usei esta expressão, de alguma forma sinto que lhe pertence. Não tenho esse direito (Estavas com sete olhos!). Daí à natação nem um pequeno passo foi. Bem sei, que ele queria um filho que nadasse como Johnny Weissmuller (…)

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